ANCESTRAL




Vejo um jovem vender seus poemas na rua. De repente, suas roupas modernas mudam; ele está nos anos quarenta, sentado numa escrivaninha batendo a máquina. Depois, encontro-o com uma peruca branca, a escrever a pena, vários manuscritos. Em seguida o observo registrar, na pedra, suas inscrições. Sem saber, ele carrega uma ancestralidade artística, reencarnando várias vezes como poeta.

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