A MEMÓRIA QUE ME CONTAM




Depois de assisti ao filme, comecei a pensar sobre seu título. Pois, na verdade a memória pessoal é uma interpretação dos fatos.

Em A memória que mecontam conta a expectativa de um grupo de amigos com a morte de um deles, Ana. Todos eram revolucionários e participaram da luta armada contra a ditadura militar.


A personagem Ana era um ícone da resistência e foi baseada em Vera Sílvia Magalhães, ex-guerrilheira e uma das responsáveis pelo sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick no Rio de Janeiro, em 1969. Considerada um mito pela esquerda brasileira, Vera faleceu em dezembro de 2007.

Na verdade, o filme não é maniqueísta. Mostra que os participaram da luta armada cometeram erros também, como os militares.


Tinham suas culpas. Inclusive, o filme discute a diferença de olhares entre o pessoal dos anos sessenta e seus filhos, que buscam outras maneiras de interagir com a sociedade.



Achei interessante de assistir ao filme porque faz refletir sobre a História recente do país e como devemos analisar com cuidado os fatos. Já que o mundo tem muitas interpretações.

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