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Mostrando postagens de agosto, 2011

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

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De se expressar, dizer bobagens ou coisas sem sentido, que só eu entendo. De não ser compreendido e de errar na busca de acertar. De filtrar as críticas boas e apagar as ruins. De revelar ou construir personagens. Encontrar pessoas que valem a pena. De se perder e se encontrar. Fazer vídeos e escrever liberta minha imaginação e me torna leve para seguir em frente.

Era - Looking for something

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Curioso, esta música veste os sentimentos que estou tendo agora. O ser humano sempre está procurando algo mais do que sua sobrevivência. Por uma força que nos arrebata e nos conecta com o universo imensurável. Procurando por algo (Era) Procurando por alguma coisa Procurando por alguma coisa Algo novo Algo bom Algo veloz Algo excitante Procurando por alguma coisa Algo que venceu Algo real Algo forte Algo excitante Procurando por alguma coisa Algo que venceu Algo bom Algo forte Algo excitante Procurando por alguma coisa Eu quero parte de alguma coisa Eu quero sentir Algo que venceu Algo real Algo excitante. Salvar Cancelar http://www.vagalume.com.br/era/looking-for-somithing.html#ixzz1WN126vhQ

A GAROTA IDEAL( 2009)

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Lars (Ryan Gosling) um jovem introvertido que vive numa cidade do interior com o irmão mais velho e a cunhada. Tudo ia bem, até levar para casa Bianca, sua parceira ideal. O problema é que Bianca é uma boneca comprada pela Internet, que Lars se relaciona com ela como se fosse real. Recomendados por uma psicóloga e na tentativa de compreendê-lo, sua família e os moradores da cidade decidem acompanhar a fantasia de Lars. O filme trata o “distúrbio” do protagonista não como caso patológico, o qual havia necessidade de interna-lo e tratá-lo como remédios. Mesmo que estivesse sofrendo de delusão , conceituado como falsa crença e é utilizado na linguagem formal para descrever uma crença que é ou falsa, irreal ou resultada de fraude (Na psiquiatria,  o significado é mais precisa e sugere que a crença é psicopatológica:  resultado de uma enfermidade ou de transtorno mental), Lars vivia sua vida normalmente, sem prejudicar ninguém, pelo contrário, era um Professional e morador da cidade.

INVERNO

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Sempre relacionava o inverno com tristeza. Mas, agora, percebo que o inverno pode aproximar as pessoas ao redor da lareira para conversar e contar histórias ou ficar nas cobertas, refletindo sobre os últimos acontecimentos. O inverno tem seu lado bom e ruim como o verão. O segundo se aproveita os dias mais longos para ir à praia, mergulhar na cachoeira e tomar sorvete. Entretanto o calor irrita e o sono demora a chegar. Tudo parece um forno.  O mundo possui várias janelas e o que achamos a verdade, não é para outro. Comecei a pensar sobre isso quando ouvi Vivaldi - Inverno (Largo) de As quatro estações numa tarde fria de domingo. Pela primeira vez me senti bem no frio e percebi que o inverno pode ser leve e aconchegante.
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O ALEPH DE JORGE LUIS BORGES Quando fiz uma pós de literatura hispano-americana, anotei algumas dicas de leitura. Este livro foi uma delas. Confesso que ao ler este livro de contos, senti-me esmagado. Como se o universo caísse sobre mim. Os contos que me chamaram atenção: História do guerreiro e da cativa, A escrita de Deus, O imortal, Biografia de Tadeo Isidoro Cruz (1829-1874) e O Aleph. Fizeram-me compreender a concepção de universo do escritor. Mostram que nada no mundo é original, mas reflexos que produzem um labirinto de espelhos, formando o infinito. A estrutura dos contos têm elementos de ensaios. Borges utiliza a ficção para desenvolver suas teorias sobre sua concepções de mundo. Além de servir de ponte para conhecimentos míticos, místicos e filosóficos muito antigos, que não morreram, pelo contrário, vivem em nossos sonhos. Por isso, que acho complicado alguém filmar algum conto de Borges. Não digo que é impossível, porém a mensagem perderá a essência ou será de difíci

EXPERIÊNCIAS

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Tentar algo novo, não ter medo das críticas negativas, filtrar as boas e seguir em frente. Será minha meta, porque preenche minha vida de sentido. O olhar do outro é importante e faz parte da nossa identidade, mas não se pode viver só para o coletivo e nos transformar em personagem. Precisa-se encontrar ou construir nossa individualidade. Logo, “vlogar” e “blogar” para mim, e desenvolver a minha. Quero ter voz e me expressar, sem medo dos outros. Quero ser eu com meus recalques, sonhos, temperamento, sentimentos e pensamentos. No blog e no canal do youtube, exponho o melhor e o pior de mim. Mostro minha essência. Alguns podem não entender e achar ridículo, mas não vou apagar os vídeos. Também, não devo ficar chateado com os comentários chatos. Publica-se algo, torna-se público e alvo da opinião alheia. Sou narrativa em construção e estou fazendo uma travessia pessoal através do blog e vlogs. Deixarei rolar, sem me levar a sério.

ESVAZIAMENTO

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“Fada foi ficando cheia, mas tão cheia, que sem querer saiu flutuando.” Um dia, recebi de uma amiga um link do livro infantil A FADA INFLADA e fui conferir. Adorei porque é uma metáfora sobre o vazio e como devemos nos esvaziar por alguns instantes para poder seguir em frente. Vivemos num mundo que é um turbilhão que muitas vezes nos esmaga ou nos torna pesados demais. Precisamos de um tempo para reciclar. Repousar num espaço vazio. Também, depois de ler o livro, comecei a pensar que uma boa literatura não há segmentos, mas sim uma essência universal que dialoga com os leitores, independente de época, idade, classe social e gêneros. Curtam a leitura!

DAISY MILLER( 1879) DE HENRY JAMES

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Comprei um livro que continha duas histórias do Escritor Henry James. Já comentei sobre A VOLTA DO PARAFUSO , que era uma história de terror e psicológico. Daisy Miller narra a história de uma jovem americana abastada que viaja pela Europa com a mãe e o irmão mais novo. Ela é impulsiva e deseja curtir a vida ao máximo, desprezando a etiqueta da aristocracia do “velho mundo”. Há certo suspense, que prende o leitor, principalmente, em relação ao destino da jovem. O contexto histórico da narrativa se caracteriza no final do século XIX, quando o EUA estava se consolidando como uma potência econômica mundial e os “novos ricos e aristocratas” norte-americanos iam para o continente europeu para aprender e usufruir a cultura nos nobres seculares do “velho mundo”.  Daisy entrou em choque com os protocolos dessa sociedade, queria viver intensamente e era muito rebelde. A etiqueta sempre foi um mecanismo de poder, que excluía o que não sabiam as normas e o que conheciam, proporcionado assim