LABIRINTO DE ESPELHOS



“O homem absurdo é aquele que nunca muda.Georges Clemenceau

A origem das guerras está na hegemonia. Os grupos sociais e éticos querem se sobrepor aos outros e, mesmo com as tragédias, continuam a praticar repetidamente as tragédias. Logo, na verdade, as guerras são reflexos de uma só. No cinema, existe uma reflexão sobre esta repetição.

Ontem assiste O Meninodo Pijama Listrado( que foi baseado em um livro com o mesmo título), em que narra a história de amizade de um menino alemão com outro garoto judeu e prisioneiro no campo de concentração.  Lembrei-me de outro filme que me marcou bastante Violação de Domicílio... Numa área tomada pelo exército israelense, um casal entra em conflito sobre o futuro de sua família. A esposa deseja se mudar, enquanto o marido defende a permanência. Em meio a discussões amargas, o local é invadido e eles são mantidos como reféns pelos soldados israelenses.

Nestes dois filmes mostram como a história possui interpretações sobre o mesmo tema. Quem é o vilão? O mocinho? Ou se todos nós somos vítimas da nossa própria ganância de hegemonia e quem sofre mais são os mais frágeis: crianças e idosos.

Apesar de tanta perda continuamos com a guerra.  Sendo vilões ora vítimas ora mocinhos ora bandidos dependendo do ponto de vista. Repetimos as mesmas coisas como estivéssemos em um labirinto de espelhos. 


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